Trindade Coelho: Os meus Amores



Os meus Amores

«Quando atravessou a povoação, rua abaixo, com o rebanho atrás dele, era ainda muito cedo. Ao longo das ruas tortuosas, as portas conservavam-se fechadas, e não vinha das habitações o mais insignificante ruído. Dormia-se a sono solto por todas aquelas casas. Apenas algum cão, subitamente acordado em sobressalto pelo chocalhar do rebanho, ladrava do alto dos escadórios de pedra onde ficara de sentinela, ou de dentro das curraladas, onde levara a noite fazendo companhia aos novilhos. De onde em onde, galos madrugadores entoavam matinas sonoras, que eram como risadas vibrantes de boémios, nalguma estúrdia a desoras.»




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