Cerimónia de Tomada de Posse da primeira Directora da ESA
Após a eleição pelo Conselho Geral Transitório e respectiva homologação pela DREAlg, decorreu, no passado dia 2 de Julho, a cerimónia de Tomada de Posse da Directora de Escola, Dr.ª Célia Maria Calado Pedroso, na Biblioteca da Escola Secundária de Albufeira.
Após a eleição pelo Conselho Geral Transitório e respectiva homologação pela DREAlg, decorreu, no passado dia 2 de Julho, a cerimónia de Tomada de Posse da Directora de Escola, Dr.ª Célia Maria Calado Pedroso, na Biblioteca da Escola Secundária de Albufeira.

O parágrafo acima escrito respeita a formalidade do discurso noticioso, objectivo, conciso, informando sobre quem, o quê, quando, onde, os parâmetros reguladores da apresentação de factos.
Contudo, o que ocorreu nesse dia, na nossa escola, merece não só a formalidade discursiva, de acordo com a própria natureza formal do evento, descritiva, mas sobretudo a narração atenta do momento que se cristalizou como a primeira oficialização, aqui, da mudança no panorama nacional da gestão das escolas, agora.
O relato que se segue, não escapando à dimensão especular do registo informativo, não pode limitar-se a uma enumeração de nomes, datas e horas – porque este relato é sobretudo sobre a assinatura de uma vontade, e sobre todos os que quiseram testemunhar e assinar por baixo.
Contudo, o que ocorreu nesse dia, na nossa escola, merece não só a formalidade discursiva, de acordo com a própria natureza formal do evento, descritiva, mas sobretudo a narração atenta do momento que se cristalizou como a primeira oficialização, aqui, da mudança no panorama nacional da gestão das escolas, agora.
O relato que se segue, não escapando à dimensão especular do registo informativo, não pode limitar-se a uma enumeração de nomes, datas e horas – porque este relato é sobretudo sobre a assinatura de uma vontade, e sobre todos os que quiseram testemunhar e assinar por baixo.


No final de tarde do dia 2 de Julho, o átrio da escola estava já cuidadosamente preparado para a recepção dos convidados.
Temperatura mais suave, fardas pretas e brancas envergadas por jovens estudantes de Hotelaria que circulavam com bandejas ornamentadas de aperitivos, enquanto outros aprendizes da arte de bem servir enchiam com rigor e gentileza os copos que iam chegando. A antecipação do momento principal, ligeira, agradável na sua preparação e composição.

A plateia subiu depois para ocupar as cadeiras na biblioteca, espaço camaleónico já habituado a servir de cenário a inauditos eventos, enquanto que no ecrã eram projectadas imagens das muitas e diversas actividades, danças e andanças que coloriram o ano lectivo que já quase termina.


David Gago, presidente do Conselho Geral Transitório, inaugurou os discursos. Na sua intervenção resumiu os trâmites do processo eleitoral decorrido, destacando o rigor, seriedade e formalidade implicados, bem como as incumbências do Director de Escola.
Seguidamente, o vice-presidente da Câmara de Albufeira, Dr. José Carlos Rolo, tomou a palavra para manifestar o seu apoio à colega, amiga e prestes a ser empossada do novo cargo, Dr.ª Célia Pedroso, e à escola no seu todo, cuja dinâmica desenvolvida elogiou, salientando a cooperação existente e que existirá, ainda que sem obrigatoriedade formal, de forma a ser profícua a contínua construção deste pilar fundamental da sociedade.



Formalizou-se então a tomada de posse da Dr.ª Célia Maria Calado Pedroso como Directora de Escola, momento solene concentrado nas palavras, proferidas pelo Presidente do Conselho Geral Transitório, Dr. David Gago, e pela primeira Directora de Escola, e nos gestos, das mãos que desenharam as respectivas assinaturas, a derradeira e canónica oficialização de um longo e intenso processo.

A nova Directora de Escola, até aí sentada a assistir ao desenrolar da cerimónia, olhou de frente a sala cheia e preparou-se para ler o discurso previamente preparado. A nova Directora que todos conhecem e que ninguém está habituado a ver de papel na mão, mas sempre com as palavras a saírem espontâneas. 




O momento exigia a decoração, o traje a rigor e o papel na mão, mas falou sobretudo de coração. E como já se sabia que aquele papel na mão era um objecto estranho, recorreu a ele para não esquecer o que era preciso lembrar, mas desviou-se dele acrescentando sempre o que era fundamental dizer. Ainda que muito habituada a ser a face visível do orgão de gestão, a emoção surgiu como se fosse a primeira vez, emoção nascida de um olhar para a “eterna novidade”. E foi esse o espírito que as palavras lidas e sentidas gravaram – a missão da renovação e do novo, a consciência de uma casa sempre em construção, a consciência da maior responsabilidade em cada andaime. 

E terminou a sua primeira intervenção como a figura central deste novo modelo de gestão chamando para junto de si o colectivo que tornou sempre tudo possível e que continuará sendo equipa: Dr. Henrique Silva, Dr.ª Cristina Eugénio, Dr.ª Paula Abreu, Dr. Francisco Lopes e Dr. Luís Dionísio, perfilados para o futuro do próximo quadriénio. A nova Directora assumiu solenemente o cargo, assumindo a formalização de um rosto único e visível representante de toda uma comunidade empossada.

Antes da cortina fechar, tempo ainda houve para ouvir os acordes e a voz já familiar do professor Carlos Cunha. E ouviu-se a intemporal “Pedra Filosofal”, o fado “Pode ser saudade” e um fado alentejano, conterrâneo da personagem principal. Ouviu-se atentamente as palavras, a melodia, cantou-se, aplaudiu-se o artista.


No fim de uma noite de festa, um até amanhã: cá estaremos de mangas arregaçadas para mais 4 anos de ESA.





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