Encontro com José Sequeira Gonçalves e João Espada

José Sequeira Gonçalves é um historiador algarvio, Mestre em História Contemporânea de Portugal.

O escritor vem apresentar o seu livro "Amanhecer na Rotunda" no dia 29 de outubro pelas 10H00, no âmbito do projecto de Leitura contratual das turmas do 12º ano B C D E G, na Biblioteca Escolar.
O escritor vem mais uma vez a esta nossa escola, acompanhado pelo ilustrador João Espada.


João Espada, Algarvio de nascença e Professor de Educação Visual e Tecnológica, tem vindo a expor ultimamente: no “Festival MED”, onde este ano foi comissário da exposição Colectiva com o artista Charlie Holt, Org. Câmara Municipal de Loulé, ALL GARVE.



Uma obra, disse Paula Bravo, que traz para a primeira linha "o povo", as figuras anónimas das quais normalmente não se fala nos livros de história, mas que, neste caso da vitória da República, como séculos mais tarde, na vitória do 25 de Abril, foram decisivas para a alteração da história. (Terra Ruiva )



( Entrevista Terra Ruiva)
Fale-nos um pouco do "Amanhecer na Rotunda"... É escrito para quem?



É um livro que escrevi por proposta do João Espada, meu colega no Colégio de Vilamoura, com o qual damos o nosso contributo para as comemorações do Centenário da República. É muito diferente do "Cruz de Portugal", apesar de começarem pelo mesmo acontecimento: a revolução republicana. O "Cruz de Portugal" é um trabalho muito mais profundo, pretende jogar com os sentimentos das pessoas, com os seus valores. Há uma personagem que percorre toda a narrativa, com a qual o leitor se identifica rapidamente - e depois é o próprio leitor que se confronta com as opções tomadas pela personagem (acho que dava um excelente filme, como acredito que o "Amanhecer" irá dar uma excelente peça de teatro). Não é um livro que um jovem entenda com muita facilidade. Quanto ao "Amanhecer", eu diria que é um livro para todas as idades, e só assim se compreenderia um livro para celebrar a República. É um livro que qualquer jovem lê e entende sem dificuldade - muitos dos meus alunos já o leram -, mas também é um livro para quem quiser saber os pormenores da revolução, que aparecem diluídos numa narrativa romanceada onde a ficção e a realidade se confundem. Este é o modo como eu gosto de escrever.

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