A poetisa Idália Farinho apresentou os seus livros perante uma plateia muito atenta, no auditório da ESA. A poetisa explicou o seu processo de escrita, esclarecendo-nos que a sua inspiração advém de pequenas coisas ( o mar , a natureza, uma notícia no jornal...)
A ausência da sua mãe, que morreu tinha ela cinco anos, é também um dos temas bastante contemplados na sua obra.
Professora durante uma vida, foram os alunos que a motivaram a publicar os seus poemas.
Será só uma questão de sensações?
Apalpo uma pedra,
ou uma árvore,
ou uma flor,
e toda a terra se oferece
como se fosse um cofre de perfume.
Escuto uma pedra,
ou uma árvore,
ou uma flor,
e toda a terra se remexe
como se fosse um rio adolescente.
E é tudo quanto me basta para ser feliz.
Não durmas, coração!
A Natureza está aqui.
Idália Farinho, Palavras Simples.
Apalpo uma pedra,
ou uma árvore,
ou uma flor,
e toda a terra se oferece
como se fosse um cofre de perfume.
Escuto uma pedra,
ou uma árvore,
ou uma flor,
e toda a terra se remexe
como se fosse um rio adolescente.
E é tudo quanto me basta para ser feliz.
Não durmas, coração!
A Natureza está aqui.
Idália Farinho, Palavras Simples.
Um grande desejo
Mãe, em cada estrela que passa,
fico esperando que nasças!
Eu ainda não perdi a esperança de ser filha!...
Palavras Simples,1987
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